Olá gente, tudo bem? Espero que sim. Eu estou por aqui atolada em provas e correções, porém feliz que em breve as férias chegam e descanso com meus amores.
Falando em amores, dizem que família é tudo, e isso é extremamente real. Quando nascemos, já somos sujeitos carentes de afeto e necessitamos de afago e amor para nos desenvolvermos como pessoas sadias e amáveis.
Entretanto, nem toda família biológica implica reencontro de almas. Muitas vezes parece que se nasceu na família errada diante de tantos conflitos que se apresentam nos relacionamentos. A verdade é que todos precisam ser adotados em afeto e sentimento e apenas os laços de sangue não são uma garantia de nascimento espontâneo desse amor.
Enquanto adotante e futura mãe, tenho sentido na pele e no coração os dissabores e alegrias de ter escolhido uma gravidez invisível ou como chamam, uma maternidade afetiva. Ao dissabores estão na espera prolongada, que para nós já tem 14 meses, desde a entrega de todos os documentos junto à Vara de Infância, Juventude e Idosos da nossa Comarca. Também existe o dissabor no olhar que algumas pessoas nos lançam, numa espécie de crítica pela nossa decisão da adoção.
Mas as alegrias já são tantas que superam a tristeza. Temos já certeza da chegada de nossa filhinha. E eu já rezo por ela, para que seja protegida pelo seu anjinho da guarda, enquanto não nos encontramos. Existe também alegria em saber que nosso amor será multiplicado e que a fonte dessa matemática simples é a vinda da cegonha com a nossa bebê.
Assim, para quem quer aumentar a família pelo coração, sugiro muita leitura de obras escritas por conhecedores dos caminhos da adoção. A leitura tem me ajudado bastante a entender a construção dos vínculos entre mães, pais e filhos do coração.
Muita luz e muita paz:
Andreia Regina
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