terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Aumentando a família: o processo de adoção

Olá gente, tudo bem? Espero que sim. Eu estou por aqui atolada em provas e correções, porém feliz que em breve as férias chegam e descanso com meus amores.
Falando em amores, dizem que família é tudo, e isso é extremamente real. Quando nascemos, já somos sujeitos carentes de afeto e necessitamos de afago e amor para nos desenvolvermos como pessoas sadias e amáveis.

Obra de Katie Berggren

Entretanto, nem toda família biológica implica reencontro de almas. Muitas vezes parece que se nasceu na família errada diante de tantos conflitos que se apresentam nos relacionamentos. A verdade é que todos precisam ser adotados em afeto e sentimento e apenas os laços de sangue não são uma garantia de nascimento espontâneo desse amor.
Enquanto adotante e futura mãe, tenho sentido na pele e no coração os dissabores e alegrias de ter escolhido uma gravidez invisível ou como chamam, uma maternidade afetiva. Ao dissabores estão na espera prolongada, que para nós já tem 14 meses, desde a entrega de todos os documentos junto à Vara de Infância, Juventude e Idosos da nossa Comarca. Também existe o dissabor no olhar que algumas pessoas nos lançam, numa espécie de crítica pela nossa decisão da adoção.
Mas as alegrias já são tantas que superam a tristeza. Temos já certeza da chegada de nossa filhinha. E eu já rezo por ela, para que seja protegida pelo seu anjinho da guarda, enquanto não nos encontramos. Existe também alegria em saber que nosso amor será multiplicado e que a fonte dessa matemática simples é a vinda da cegonha com a nossa bebê.

Assim, para quem quer aumentar a família pelo coração, sugiro muita leitura de obras escritas por conhecedores dos caminhos da adoção. A leitura tem me ajudado bastante a entender a construção dos vínculos entre mães, pais e filhos do coração.

Muita luz e muita paz:
Andreia Regina 

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